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China e os avanços da economia digital
07/06/2023
Conforme o relatório divulgado pela Administração de Ciberespaço da China, a economia digital no país cresceu 10% no ano de 2022, tendo como maior parte desse crescimento a produtividade vinda das empresas de digitais que totalizaram 42% de participação no PIB do país.
A economia digital da China alcançou conquistas notáveis nos últimos anos que, em termos de infraestrutura digital, tem-se como exemplo os dados disponibilizados pelo Ministério da Indústria e Informatização (MIIT, na sigla em inglês) que indicam a posse e construção de mais de 2,38 milhões de estações com base na tecnologia 5G. O país planeja adicionar cerca de 600.000 estações 5G no ano de 2023, elevando o número total de tais estações para mais de 2,9 milhões até o final deste ano.
Diante dos dados do MIIT, é possível observar que a escala da indústria digital na China aumenta constantemente, a receita operacional da manufatura da área de informações eletrônicas foi de 15,4 trilhões de yuans em 2022, com a receita do setor de software sendo a que mais cresceu. Dessa forma, é de grande interesse nacional que a promoção do desenvolvimento da economia digital continue a crescer no ano de 2023.
Para isso, os esforços serão feitos visando o fortalecimento do desenvolvimento de políticas e sistemas institucionais, implantando moderadamente a construção de infraestrutura digital com antecedência, impulsionando o desenvolvimento inovador em setores digitais, acelerando a transformação digital das indústrias, melhorando os serviços públicos digitais e aprofundando a cooperação internacional na economia digital. Essas iniciativas podem ser vistas no plano do país para reforçar o setor de tecnologia e de economia digital.
No Brasil, a inserção da economia digital vem crescendo, mas ainda de maneira atrasada quando relacionada com a China, por exemplo. Entretanto, o país apresenta um ambiente favorável e aberto para o maior desenvolvimento de políticas que incentivem essa economia com tecnologias mais disruptivas, mas ainda se torna necessário um maior investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e mudanças no ecossistema econômico do país.
Por Ana Carolina Callegaro
Com informações de Exame, Febraban e FGV
Imagem: GBX
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