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Setor de energia, tokenização e GEE
09/06/2023
O Brasil é um dos maiores emissores globais de gases de efeito estufa (GEE), embora sua parcela se torne relativamente pequena quando comparada com os principais emissores, a China e os Estados Unidos. Entretanto, ao contrário de muitos países, o perfil de emissões do Brasil é distinto, tendo participação pequena do setor de energia mas que, dentro desse setor, a queima de combustíveis fósseis é uma das principais fontes de emissão de GEE.
Diante desse cenário, a startup UCorp, que atua no segmento de tecnologia e soluções para mobilidade elétrica, em parceria com a Blockforce, especializada em soluções com tecnologia blockchain, anunciou a criação do UCorp Carbon Tokens (UCO2), tokens lastreados no valor de créditos de carbono. A nova frente de negócios com a política de ESG, tem foco em tecnologia blockchain no mercado de tokenização.
Na prática, a startup usará a tecnologia para incentivar e auditar a redução dos gases de efeito estufa nas cidades onde opera, e a rastreabilidade do blockchain será base para a verificação do ativo. Os tokens de carbono serão calculados com base nos quilômetros rodados de cada usuário indicado pela plataforma, de forma gamificada e transformada em Token não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês).
Dessa forma, é possível mensurar quanto de dióxido de carbono deixaram de emitir em cada deslocamento, ganhando cashback, pontos de fidelidade e trocando por produtos e benefícios em plataformas de empresas parceiras ou até comprar o UCorp Carbon Token com preço diferenciado. Além dele, ainda existe o MCO2, um token também lastreado em créditos de carbono global, que funciona de forma que as vendas dos tokens possibilitem o apoio de projetos ambientais que evitam a emissão de gases de efeito estufa. Em seguida, a empresa obtém créditos de carbono de projetos ambientais certificados e os transforma em ativos digitais por meio da blockchain.
Com isso, essas iniciativas que centralizam as emissões de gases de efeito estufa e os créditos como maneira de ganho, se tornam importantes diante de um ecossistema, até mesmo global, de políticas voltadas cada vez mais para o meio ambiente e a sociedade. Logo, a aposta é que esses tokens se valorizem na mesma proporção das criptomoedas mais conhecidas, como Bitcoin e Etherium, somado ao crescimento exponencial do mercado de créditos de carbono.
Por Ana Carolina Callegaro
Com informações de: Exame e Editora Brasil Energia
Imagem: GBX
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