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Como os bancos vêm investindo em tecnologia?
28/06/2023
De acordo com o estudo da FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), o orçamento total dos bancos brasileiros destinado à tecnologia, englobando despesas e investimentos, deverá atingir em torno de R$ 45,1 bilhões no ano de 2023. Esse resultado representa uma alta de 29%, quando comparado com 2022, quando atingiu R$ 34,9 bilhões.
Em 2022, um dos fatores que se mostrou mais relevante em 100% dos bancos entrevistados, foi o foco nos investimentos em segurança cibernética. Isso ocorreu por conta da implementação de recursos que atendem às necessidades de escalabilidade e de flexibilidade para a organização, como cloud e Inteligência Artificial.
Por outro lado, em 2023, a expectativa é que ocorra um aumento na participação do orçamento em CRM, em Inteligência, Analytics e Big Data, reforçando a busca da personalização no relacionamento e a consequente maior eficiência na exploração dos dados. Logo, a migração para cloud continua no foco dos investimentos e deve se expandir em pelo menos 20% em 2023.
A pesquisa revelou que a tecnologia vem se mostrando como uma grande aliada na democratização do acesso aos serviços financeiros, permitindo a ampliação da oportunidade de pessoas realizarem as operações em qualquer lugar e a qualquer momento. Além disso, conforme o estudo, foi possível observar que a transformação cultural dos bancos, moedas e ativos digitais, a expansão de transações via chatbot e o incentivo do consumidor ao compartilhamento de dados, foram alguns dos tópicos mostrados como focos para 2023.
Na área de tecnologia, a pesquisa mostrou que o setor de TI (Tecnologia da Informação) na indústria bancária se reflete na proporção de profissionais desta área em seu quadro de colaboradores, correspondendo, na média, a 10%. Deste total, a maioria é composta por desenvolvedores (62%).
Segundo o levantamento, 69% dos bancos pretendem aumentar o quadro de profissionais de tecnologia, especialmente com desenvolvedores, especialistas em segurança da informação, cientistas e engenheiros de dados, alinhado com os focos de investir na exploração dos dados obtidos via Open Finance e na proteção de informações sigilosas dos clientes. Logo, este novo enfoque registra mais um avanço em meio a nova era digital.
Por Ana Carolina Callegaro
Com informações de: CNN e Febraban
Imagem: GBX
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