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Evolução do dinheiro: como chegamos a era digital
26/01/2023
Desde o aparecimento das primeiras formas de troca de valores, o desenvolvimento da tecnologia desempenhou um papel decisivo na mudança e desenvolvimento da forma de ver e usar o dinheiro, deixando sistematicamente para trás modelos ultrapassados.
Nossa relação cotidiana com o dinheiro mudou radicalmente nas últimas décadas com a introdução de inovações como o smartphone, aplicativos, pagamento sem contato, ou cashless, novos protocolos de transferência bancária e os ativos digitais.
Há algum tempo, o Banco Central do Brasil lançou a inovação no sistema financeiro que mudaria a forma como as transferências são feitas de uma conta para outra: o Pix, que oferece aos correntistas uma alternativa ao TED e ao DOC com vantagens.
O Pix apresentou 45,6 milhões de pessoas aos meios de pagamento digitais e, na esteira dessa revolução, novas opções devem diversificar ainda mais esse universo e acirrar a competitividade pela oferta de produtos e serviços. As fintechs vêm revolucionando a forma como lidamos com o dinheiro. No início, destacaram-se as contas digitais simplificadas com oferta de cartões de crédito gratuitos e sem taxas de manutenção anuais. Mas, aos poucos esse cardápio de produtos e serviços se expande, permitindo que os usuários utilizem seu dinheiro de forma mais diversificada, customizada de acordo com as necessidades de cada perfil, e mais inteligente.
Apesar de hoje discutirmos tecnologias futuristas no mercado, uma outra realidade que se desenvolve paralelamente é que para uma enorme fatia da população, essas promessas ainda soam como algo muito distante.
No Brasil, cerca de 34 milhões de pessoas ainda são desbancarizadas, ou têm uma conta que usam com pouca frequência, de acordo com um levantamento do Instituto Locomotiva. Esse número representa 21% do total da população sem acesso ou com acesso limitado a instrumentos financeiros, uma parcela que anualmente movimenta cerca de R$ 347 bilhões.
Apesar de os números mostrarem uma forte tendência no sentido da digitalização dos serviços financeiros, alguns aspectos mais disruptivos dos mesmos devem demorar mais para ganhar tração. Não se espera uma guinada à descentralização das finanças da noite para o dia, por exemplo. Qualquer alteração nesse setor demanda tempo de maturação, de construção de confiança e de aprendizado em
relação às tecnologias disruptivas. Afinal, a evolução do dinheiro é um processo que ocorre há mais de mil anos, e continuará assim pelas décadas e séculos a seguir. A introdução de todas essas inovações, em última análise, facilitam e propiciam uma troca de valor mais dinâmica. Apesar de o futuro ser uma cortina opaca através da qual não se pode enxergar com certeza, os sinais do presente deixam claro a trajetória dessa evolução: o dinheiro será mais acessível, fluido e múltiplo graças à revolução digital.
Fonte: Elo Group
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