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Em vistas a aumentar a lucratividade, a Unilever planeja mudanças profundas em suas operações.

28/03/2024
Nos últimos anos, as ações da Unilever, gigante global na área de alimentos e cuidados pessoais, tiveram resultados fracos, com crescimento desde o início do ano, de 3%. Enquanto isso, sua concorrente, a Procter & Gamble, crescendo 10% no mesmo período. Esse resultado, segundo relatório divulgado pelo banco inglês Barclays, é fruto dos resultados operacionais fracos e altos custos das empresas da divisão de alimentos, que inclui marcas como Kibon, Magnum, Hellmann's e Knorr.
A partir desse cenário, o conselho administrativo da Unilever anunciou o interesse na venda da área de sorvetes da companhia, de forma a focar seus esforços nas empresas de higiene e cuidados pessoais. Essa área abriga as principais empresas do segmento, com 5 das 10 principais marcas de sorvetes sob esse portfólio empresarial.
Além da venda do setor de sorvetes, os investidores da Unilever vem pressionando o Conselho do conglomerado holandês a vender toda a divisão de alimentos. Isso ocorre pelo fato que a produção de alimentos possui margens baixas, custos altos e é propenso a entrada em polêmicas, como boicotes aos produtos de uma determinada marca alimentícia. O caso mais notório é o da marca de sorvetes Ben & Jerry 's, que se envolveu em debates polarizados na Europa e Israel, que impactou as vendas da marca e afetou o resultado global da Unilever.
Para resolver esse problema, o novo CEO da gigante global,Hein Schumacher, está direcionando seus esforços para aumentar o lucro e a produtividade da Unilever e suas empresas constituintes. Para isso, Schumacher planeja cortar 7.500 funcionários e gerar economia de US$870 milhões no período de 3 anos (2025-2028). No momento, os investidores parecem gostar das medidas, com os papéis da empresa subindo 3% após o anúncio dessas medidas, ocorrido na semana passada.
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Por Pedro Guedes
Com informações de Valor Econômico, Money Times
Imagem: GBX
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