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Banking as a Service: como os bancos vêm utilizando?
17/08/2023
Em um cenário em constante evolução, onde diversas empresas de variados setores estão incorporando serviços financeiros em suas operações, um conceito conhecido como "embedded finance", chama a atenção. Nesse contexto, 41% das instituições bancárias, especificamente, afirmam adotar o modelo de "banking as a service" (BaaS) como parte de suas ofertas de negócios.
Esse modelo, o BaaS, é um modelo de negócios no setor financeiro onde instituições financeiras disponibilizam suas infraestruturas e serviços bancários, como abertura de contas, processamento de transações, emissão de cartões e conformidade regulatória, através de APIs (interfaces de programação de aplicativos) para outras empresas que desejam integrar esses serviços em suas próprias plataformas e aplicativos. A partir disso, é possível oferecer uma experiência bancária completa sem necessidade de desenvolver toda a infraestrutura bancária do zero, promovendo a inovação, agilidade e diversificação no setor financeiro.
Uma pesquisa, conduzida em 2023 e com a participação de 17 instituições classificadas pelo BACEN como B1 (bancos comerciais de grande porte e de caráter privado), abordou esse tema do sistema financeiro e das instituições bancárias. A pesquisa destacou que esse modelo não apenas demonstra eficiência ao proporcionar experiências positivas aos clientes provenientes de setores não financeiros, atendendo às suas necessidades específicas, mas também oferece aos bancos a oportunidade de manterem sua relevância e competitividade no mercado atual.
Dentre as principais áreas de investimento para os próximos anos, os bancos enfatizaram a cibersegurança, aprimoramento da experiência do cliente nos canais digitais, adoção de open banking por meio de APIs, migração para soluções em nuvem, bem como a exploração de dados, análises e inteligência artificial.
No tocante às principais tendências esperadas nos próximos dois anos, destacam-se a personalização, visando simplificar e minimizar atritos na jornada do cliente; a utilização de big data, inteligência artificial e open banking; a expansão de produtos e moedas digitais, além da diversificação das modalidades de pagamento.
Por Ana Carolina Callegaro
Com informações de: Valor Econômico
Imagem: GBX
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