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As tendências globais para os meios de pagamento: o caso da Europa
10/07/2023
Na Europa, a persistência no objetivo de criar um único mercado digital, continua a guiar as ações do continente, visando o foco em serviços financeiros descentralizados e regulações de segurança mais rígidas, estando garantidas pela Diretiva de Serviços de Pagamento Europeia (PSD2). Isso ocorreu por conta do crescimento exponencial do comércio online, especialmente na parte sul do continente, acelerando conforme acontece maior adoção do e-commerce, ou seja, as compras via celular, pela população mais jovem. Entretanto, ainda há muitas nuances quando se trata de conectividade e abertura de comércio entre países.
Quando se trata de transações internacionais, Luxemburgo está na liderança, com 74% das compras sendo feitas com varejistas estrangeiros, em conjunto com a Rússia, onde as compras internacionais também estão crescendo. De acordo com dados da Adyen, consumidores suíços, belgas, irlandeses, holandeses e alemães estão abertos a fazer compras em e-commerces de outros países. Contudo, em países como Alemanha, Holanda e Espanha, os métodos locais de pagamento persistem em dominar, sendo necessário possuir uma entidade em pelo menos um país europeu e, assim, ter acesso a todos os outros mercados do continente.
Na média regional, a carteira digital aparece como a principal forma de pagamento no e-commerce (21%), ligeiramente à frente dos cartões de crédito (20%) e de débito (20%), além de indicar que a transferência bancária foi o meio de pagamento escolhido por 16% dos internautas. Assim como na América Latina e na América do Norte, a tendência para os próximos anos é de alta para as carteiras digitais e de baixa para os cartões de crédito na Europa. Na Dinamarca, a carteira digital já ocupa o primeiro lugar com 26% das transações, um pouco à frente do débito, que detém uma fatia de 24%.
Todavia, esse cenário pode estar sendo enfatizado em apenas algumas regiões, causando certa desigualdade frente às escolhas de pagamentos em diferentes países, algo que pode ser mudado a partir da Diretiva e de novos projetos da União Europeia. Isso porque eles podem acatar cada vez mais um padrão de meios de pagamentos no continente, especialmente no bloco econômico e político europeu.
Por Ana Carolina Callegaro
Com informações de: Worldpay e Mobile Transition
Imagem: FreePik
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